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Li a notícia que passo a citar, na Sic Online, e fiquei revoltada. Nem consigo comentar. Apenas vem demonstrar, da pior forma, que os governantes não podem pensar na Saúde como um conjunto de números, mas como pessoas. A revolta das populações não é uma questão política, não é bairrismo, não é espetáculo mediático: é a luta pela sobrevivência.  Que vergonha de país, e que vontade eu tenho de emigrar…

Alegada falta de assistência médica terá estado na origem do falecimento em Anadia de uma criança de dois meses. Morreu hoje no acesso ao Hospital de Anadia, dentro da ambulância do INEM, levando o movimento de utentes local a falar em desencontro das viaturas de socorro, o que foi refutado pelo INEM.

A ambulância do INEM não tinha pessoal especializado e teve de esperar pela viatura de emergência médica, havendo um desencontro entre as viaturas”, afirmou José Paixão, do movimento “Utentes para a Saúde”, que tem promovido os protestos contra o encerramento da urgência em Anadia.Contactado, Pedro Santos, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), negou que tenha havido qualquer desencontro entre a ambulância do INEM colocada na Anadia e a viatura de emergência médica e esclareceu que “foram os pais que se dirigiram para o Hospital de Anadia, onde a criança não foi assistida porque não tem urgência”.

As explicações do INEM

“Quando os pais ligaram para o 112 já estavam a caminho. De acordo com o que descreveram, depararam com o bebé, de dois meses, roxo e sem respirar, quando o foram buscar à cama e no decurso da chamada telefónica foram accionadas a ambulância do INEM e a viatura de emergência médica”, esclarece Pedro Santos.

De acordo com o porta-voz do INEM, a ambulância regressava de Coimbra, para onde havia transportado um doente, e estava a três minutos do local, pelo que se encontrou com o carro dos pais do bebé no parque de estacionamento do Hospital de Anadia, sendo a criança passada para a ambulância e iniciadas imediatamente as manobras de reanimação, sendo assistida por uma equipa de quatro elementos.

Quanto à viatura de emergência médica, partiu do Hospital dos Covões naquela direcção e, passados 15 minutos, estava no local, acrescentou Pedro Santos.

“Estiveram cerca de 40 minutos em manobras de reanimação, com suporte avançado de vida e ainda assim transportaram o bebé para o Hospital Pediátrico de Coimbra, mas infelizmente já não foi possível salvá-lo”, disse.

O porta-voz do INEM lamenta o sucedido, mas considera que “a emergência médica funcionou com os meios adequados e no momento certo”.

O testemunho do presidente da Junta de Freguesia da Anadia

Fernando Pina, presidente da Junta de Freguesia de Anadia, disse que estava no local, por volta das 9h00, e presenciou os acontecimentos.

“O que vi foi a ambulância do INEM parada no acesso ao Hospital e um carro da emergência médica que veio de Coimbra para prestar assistência”.

Segundo Fernando Pina, as viaturas juntaram-se nas imediações do Hospital de Anadia, “que teria outras condições, mas não deixaram a criança entrar e esteve quase meia hora a ser assistida na ambulância”.

“Vi os médicos e enfermeiros do Hospital de Anadia a assistirem das janelas, impotentes, ao que se passava, e na ambulância os profissionais fizeram o que puderam no meio da estrada, mas não conseguiram resolver a situação”, descreveu à Lusa Fernando Pina.

A morte de dois bebés em menos de 24 horas

Este é o segundo caso em menos de 24 horas de um bebé que morre numa ambulância, a caminho do hospital.

Na quinta-feira, uma menina com cerca de três meses de idade chegou cadáver ao Hospital de S. Teotónio, em Viseu, após ter sido transportada do Centro de Saúde de Carregal do Sal, numa ambulância dos Bombeiros de Cabanas de Viriato, ao colo da mãe.

Via: SIC

CRIANÇAS VENCEDORAS

------ SÁBADO ------A edição desta semana da revista Sábado tem como tema de capa “Crianças que venceram o cancro”.

 “Tinham menos de 12 anos quando descobriram a doença. Fizeram quimioterapia, só podiam usar brinquedos desinfectados e uma até esteve em coma”.

Uma reportagem a ler e a comentar aqui brevemente.

hiv.jpgEm França, a Associação de Profissionais por uma Publicidade Responsável censurou uma campanha que mostra dois homens nus numa cama. O cartaz, que faz parte de uma campanha institucional contra a propagação do vírus da sida entre os homossexuais, foi considerado demasiado explícito.

O veto da associação fez com que outras organizações, como Act Up Paris, dedicadas à luta contra a sida, criticassem a censura já que, segundo dizem, este tipo de incómodo depende se aparecem gays ou heterossexuais nos anúncios. “Este tipo de medida não se aplica quando os protagonistas são heterossexuais. É um agravo para a comunidade gay”, declarou um porta-voz da associação.

                                                                                                                                                                          VIA: Meios e Publicidade

Como noticia o MNI, a Coordenação Nacional para a Infecção HIV/Sida  está já a negociar com uma grande superfície o lançamento de preservativos no mercado pelo preço de 20 cêntimos. A intenção pode ser concretizada já no próximo ano, confirmou o organismo. 

Esta continua a ser a estratégia das autoridades portuguesas para aumentar o uso do preservativo, a única forma para prevenir a infecção por HIV (via sexual), mas que se mantém pouco utilizada no País – calcula-se que cada português use, em média, 1,6 preservativos por ano. E uma das razões apontadas para esta situação é o preço elevado, que chega a ultrapassar os 80 cêntimos por unidade.

VIA: Médicos na Internet

Diário Digital noticia hoje que a vacina contra o vírus que pode provocar o cancro no colo do útero vai ser gratuita para as jovens com 13 anos a partir de Setembro do próximo ano. De acordo com as recomendações da Comissão Técnica de Vacinação e da Direcção Geral de Saúde, em 2008 serão vacinadas as raparigas nascidas em 1995, em 2009 as que nasceram em 1996 e em 2010 as jovens que nasceram em 1997. Entre 2009 e 2011 está ainda previsto vacinar as raparigas que naquela altura tenham 17 anos.

VIA: Diário Digital

PELE EM VEZ DE EMBRIÕES

No final do mês passado, uma equipa de investigadores da Universidade de Quioto conseguiu transformar as células da pele em algo muito semelhante a células estaminais embrionárias, com a óbvia vantagem de não ser necessário recorrer a embriões

Desta vez, um grupo de cientistas norte-americanos reclama ter usado estas células pluripotentes em ratinhos para o tratamento da anemia falciforme. O artigo publicado hoje na revista “Science” conta os passos até ao promissor resultado final ainda que seja a própria equipa a apelar a um entusiasmo cauteloso. Segundo adiantam no relato da pesquisa, as células estaminais foram conseguidas após a recolha de células da pele das caudas de ratinhos doentes. Logo após a colheita foram inseridos quatro genes que reprogramam as células para que estas se transformem em células pluripotentes. Foi preciso depois substituir o gene “culpado” pela anemia falciforme por um a funcionar normalmente. Os resultados foram animadores com as células estaminais saudáveis que foram transferidas a produzir células sanguíneas normais.
 

VIA: Público

SAÚDE NO TRABALHO

“Segurança, Saúde e Bem-Estar no Trabalho – Educar para a Prevenção” é o tema do seminário a decorrer no próximo dia 6 de Dezembro na Aula Magna da UTAD.

Organizado pelo Gabinete de Extensão Pedagógica – Departamento de Educação e Psicologia da UTAD e pela Autoridade para as Condições de Trabalho, o seminário tem como objectivos:  sensibilizar a comunidade para a importância da promoção de uma cultura de segurança e saúde; promover abordagens transversais e sistematizadas, nos diversos níveis de ensino sobre segurança e saúde; perspectivar a prevenção, uma atitude próactiva, como factor de desenvolvimento e competitividade; divulgar o tema da Semana Europeia: prevenção de Lesões Músculo-esqueléticas – “Atenção! mais carga não”.

O programa pode ser consultado aqui.

O PODER DAS MARCAS

Luso, Delta, Nívea, Agros, Ben-u-ron, Skip, Brufen, BPI, Caixa Geral de Depósitos e Dove são as 10 marcas mais magnéticas para os portugueses, noticia o Meios e Publicidade. As conclusões são de um estudo promovido pela Brandia Central, em parceria com a MarkLab, que avaliou a capacidade das marcas atraírem consumidores. Este estudo, baseado em 1097 entrevistas, pretende avaliar a notoriedade e o grau de atracção que as marcas exercem sobre os consumidores portugueses. Aos entrevistados era solicitado que identificassem as marcas que inspiram maior confiança, prestígio e identificação, em várias famílias de produtos.

O meu destaque vai para o facto de duas dessas dez marcas serem medicamentos. Dá para pensar na força do marketing da indústria farmacêutica…

Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem em curso uma acção de sensibilização contra as chamadas falsas feitas para o 112. Com a campanha “E se precisasse de uma ambulância e esta estivesse ocupada numa chamada falsa?” o INEM quer mostrar que se podem perder vidas quando os meios são accionados desnecessariamente.

Em 2006 registaram-se cerca de 24.281 chamadas falsas no INEM, que originaram a saída de 8.984 ambulâncias. Tais números significam que, a nível nacional, o INEM recebe uma média de 66 chamadas falsas por dia, que por sua vez activam 25 ambulâncias escusadamente.

Todas as chamadas feitas para o 112 que envolvam feridos ou doentes são transferidas pela PSP para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM. Nestes centros, apesar da triagem feita pela polícia, acabam ainda assim por ser recebidos alguns alertas falsos.

De acordo com notícia publicada ontem no Jornal de Notícias, o stress é uma doença do foro psíquico que resulta da combinação de um acontecimento indutor com a personalidade que cada um possui. Quanto menor for a importância da situação e maior o impacto, mais vulnerável é a natureza da pessoa. A explicação foi dada pelo presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental Adriano Vaz Serra quando há dias, no III Congresso Nacional de Psiquiatria, falou de stress e qualidade de vida.Na apresentação da terceira edição do seu livro “O stress na vida de todos os dias”, o catedrático de Coimbra apontou quatro factores indutores os predisponentes (genéticos) e os mediadores, áreas do cerébro que regulam a actividade e a emoção humanas com base na experiência. Além do efeito de diátese (a maior ou menor sensibilidade às situações) e das consequências traduzidas nos quadros clínicos.Se o cérebro produzir serotonina em défice, a pessoa tem mais propensão para se sentir ansiosa, com medo ou infeliz. Os episódios traumáticos são os causadores mais graves de diagnósticos de stress – caso de antigos combatentes, vítimas de abuso sexual ou de maus tratos, de acidentes em transportes ou de atentados terroristas. Existem, contudo, situações do quotidiano que podem gerar stress. São mais frequentes e afectam o ser humano em qualquer idade ou fase da vida.No seu livro “O stress na vida de todos os dias”, o psiquiatra Adriano Vaz Serra aponta a lista de Wheaton (1994) das situações crónicas indutoras de stress. Em comum têm o facto “de se perpetuarem no tempo e não terem uma resolução nem imediata nem fácil”, por exemplo: ter frequentemente tarefas a realizar com um prazo limite para a sua realização; ter demasiado número de solicitações para cumprir ao mesmo tempo; viver num bairro em que há permanentemente risco de ser assaltada; ter conflitos frequentes com o cônjugue, o chefe ou os colegas de trabalho; sentir-se sub-remunerada em relação ao trabalho que desempenha; ser obrigada a um estilo de vida que lhe restringe a realização de outras actividades que são desejadas; sofrer de uma doença crónica que a limita no trabalho e na vida social; não dispôr de dinheiro suficiente para satisfazer as necessidades do agregado familiar; ter um membro da família que seja um toxicodependente ou um alcoólico que dê problemas constantes e não recupere.

Via : JN