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RATOS TRANSGÉNICOS DÃO NOBEL DA MEDICINA

Os norte-americanos Mario Capecchi e Oliver Smithies e o britânico Martin Evans foram distinguidos com o Nobel da Medicina 2007 pelos trabalhos em células estaminais. A descoberta dos três galardoados permite inactivar um gene, técnica que permitirá desenvolver tratamentos para doenças genéticas.

Em trabalhos separados, os três investigadores conseguiram alterar os genes de ratos de laboratórios manipulando células estaminais embrionárias, indicou o comité Nobel em comunicado.Os cientistas descobriram como inactivar um gene, técnica essencial no domínio terapêutico que é reconhecida como a base da biomedicina do século XXI. Esta técnica é aplicada em quase todos os domínios da biomedicina, desde a investigação ao desenvolvimento de novas terapias, acrescenta o comunicado. 

Em laboratório, os cientistas alteraram o código genético de animais de forma a conseguir “ligar” e “desligar” certos genes que tanto os ratos como os seres humanos partilham. Segundo o comité do Prémio Nobel, o estudo de genes permite aumentar os conhecimentos de “inúmeros genes em desenvolvimento embrionário”.

O campo de aplicação destas descobertas é vasto, podendo contribuir para encontrar tratamentos para doenças degenerativas como o Alzheimer, mas também o cancro, a diabetes e as doenças cardiovasculares.

Pelo segundo ano consecutivo, o Nobel da Medicina foi atribuído a uma descoberta na área da genética: em 2006, os americanos Andrew Fire e Craig Mello (descendente de portugueses) foram galardoados pela descoberta de um mecanismo natural de bloqueio dos genes que permite lutar contra agentes infectocontagiosos.

Via: SIC ONLINE

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